O traficante colombiano Nestor Ramon Caro-Chaparro, de 42 anos, um dos homens mais procurados do mundo, preso no último dia 16, no Rio, foi transferido para o presídio federal de Mossoró, a 285 km de Natal, nesta terça-feira (27). A assessoria da Polícia Federal do Rio Grande do Norte informou que a operação de transferência do traficante foi toda executada pela Polícia Federal do Rio de Janeiro.
De acordo com informações do Estadão, o traficante foi preso quando deixava o Edifício São Carlos do Pinhal, no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Ele era procurado desde setembro de 2001, quando foi indiciado por tráfico e lavagem de dinheiro no Distrito Leste de Nova Iorque - como integrante do cartel colombiano do Vale do Norte. Uma recompensa de US$ 5 milhões havia sido oferecida pelos EUA para quem encontrasse o traficante.
Disfarce
O jornal Extra, do Rio de Janeiro, publicou que a Polícia Federal chegou ao traficante graças à interceptação de mensagens feita pela Agência Antidroga dos Estados Unidos (Drug Enforcement Agency - DEA). Uma norte-americana trocou recados pelo BlackBerry com a esposa venezuenala de Chaparro. Assim, as autoridades rastrearam a viagem da mulher do traficante para o Panamá, Venezuela, Chile e Brasil. Em território tupiniquim, ela fez ligações para o marido quando ele estava em Cucuta, na Colômbia. De lá, Néstor foi para Caracas, na Venezuela, e, em 13 de março, retornou ao Brasil com o nome falso de Wilson Humberto López Rodríguez.
De acordo com informações do Estadão, o traficante foi preso quando deixava o Edifício São Carlos do Pinhal, no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Ele era procurado desde setembro de 2001, quando foi indiciado por tráfico e lavagem de dinheiro no Distrito Leste de Nova Iorque - como integrante do cartel colombiano do Vale do Norte. Uma recompensa de US$ 5 milhões havia sido oferecida pelos EUA para quem encontrasse o traficante.
Disfarce
O jornal Extra, do Rio de Janeiro, publicou que a Polícia Federal chegou ao traficante graças à interceptação de mensagens feita pela Agência Antidroga dos Estados Unidos (Drug Enforcement Agency - DEA). Uma norte-americana trocou recados pelo BlackBerry com a esposa venezuenala de Chaparro. Assim, as autoridades rastrearam a viagem da mulher do traficante para o Panamá, Venezuela, Chile e Brasil. Em território tupiniquim, ela fez ligações para o marido quando ele estava em Cucuta, na Colômbia. De lá, Néstor foi para Caracas, na Venezuela, e, em 13 de março, retornou ao Brasil com o nome falso de Wilson Humberto López Rodríguez.
De acordo com o Departamento de Estado Americano, Néstor Ramón Caro Chaparro, foi envolvido em tráfico de drogas desde o final dos anos 1980. Ele foi responsável pelo envio de remessas de várias toneladas de cocaína proveniente da Colômbia através do Brasil para a Nova Inglaterra. No final dos anos 1990, era um membro do alto escalão de uma operação de contrabando. Também esteve envolvido em uma operação de branqueamento de drogas de capitais responsáveis pelas quantidades de contrabando de cocaína a granel em contentores marítimos do Brasil para os Estados Unidos, totalizando mais de 5 toneladas. O traficante indiciado no Distrito Leste de Nova Iorque, em 26 de setembro de 2001 por tráfico de cocaína e lavagem de dinheiro. Chaparro tinha laços estreitos com a Unidade Autodefesa da Colômbia (AUC), uma organização paramilitar colombiano que foi identificada como uma organização terrorista estrangeira.
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