“O nome do deputado estadual Gilson Moura, frequentemente
ligado a Rychardson de Macedo Bernardo, apareceu pela primeira vez, de forma
oficial, relacionado às investigações da Operação Pecado Capital. O deputado
não faz parte do processo, nem tão pouco foi denunciado. Contudo, um e-mail
trocado entre dois réus, e interceptado pelo Ministério Público, cita Gilson
Moura como suposto beneficiário de despesas pagas por uma das empresas de Rychardson.
O e-mail foi lido ontem pelo juiz da 2ª. Vara Federal, Walter Nunes, durante
audiência. A mensagem é a mesma que motivou pedido de investigação à Polícia
Federal por parte do Ministério Público, conforme divulgado pela TRIBUNA DO
NORTE.
Foi durante o interrogatório do acusado Acácio Forte que
Walter Nunes fez um questionamento acerca da mensagem. Acácio foi sócio de
Rhandson de Macedo Bernardo, irmão e suposto testa-de-ferro de Rychardson, na
empresa Platinum Veículos. O contexto da mensagem é o seguinte: Acácio,
recém-saído da sociedade, reclama do pouco lucro recebido na empresa. Rhandson
responde da seguinte forma: "Você
acha que esse dinheiro ficou com a gente? Pergunte como foi paga toda a
campanha de Gilson. Pergunte a ele como foi quitado o carro dele e a casa que
ele acabou de trocar", diz o e-mail que está nos autos do processo e é
utilizado como prova. Não foi citada a data da mensagem.
Com informações da Tribuna do Norte
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